O ‘’Quiet Qutting’’ (demissão silenciosa) pode efetivamente ser um sinal de que um trabalhador não está feliz na posição em que está ou de que está a sofrer de burnout.
Por muito que se fale de esgotamento profissional e das melhores formas para lidar com este tipo de situação, a demissão silenciosa parece surgir como uma forma fácil de o profissional lidar com o burnout – aliviando o stresse de forma quase imediata.
Se estivermos perante alguém que está insatisfeito com a falta de oportunidades de crescimento na empresa, com o baixo salário ou com a sensação de desrespeito, é provável que esta pessoa comece a optar por aderir à tendência.
Contudo, também pode significar que os trabalhadores estão prontos para mudarem de posição ou até procurarem um novo emprego – Tudo depende das motivações de cada um.
Como evitar esta situação?
Para os empregadores, a melhor maneira para evitar a falta de motivação do trabalhador é melhorando a experiência no local de trabalho.
Isto é, conversar com os profissionais, reunir comentários e discutir o que pode ser alterado para que se sintam valorizados.
Além disso, é crucial que se certifique se as cargas horárias são realistas e que existem limites para manter um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
No fundo, o objetivo é estabelecer uma relação saudável, aberta e honesta com os trabalhadores para que seja possível haver um diálogo onde os pontos fracos consigam ser transformados.
Outro aspeto importante é o facto de os empregadores deverem ajudar os profissionais a gerir o stress e certificarem-se de colocar a saúde mental como prioridade em qualquer situação.
Uma boa forma para o fazer é através da implementação de reuniões regulares e informais.